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terça-feira, 24 de julho de 2012

SIMPI participa do 1º Seminário Parfor da UESC


Diretoras do SIMPI ao lado da conferencista, Profa. Dra.
Alda Muniz
Com o objetivo de discutir as práticas e saberes necessários aos profissionais da Educação Básica é que a Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC realizou, na última sexta feira (20/07), o primeiro Seminário PARFOR, atividade que integra o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. O SIMPI, como entidade interessada, atendeu ao convite e enviou as Diretoras de Imprensa, Marlise Pires e Cultura, Marilyn Campos para representarem o sindicato e a categoria de professores itabunenses.

O PARFOR é um programa nacional que foi implantado em 2007 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, cujo intuito é possibilitar, juntamente com as Universidades e as Secretarias dos Estados e Municípios, a inserção de profissionais da educação básica, que estejam em exercício, nos cursos de licenciatura. Dessa forma, o projeto visa qualificar o profissional da educação, viabilizando a integração da teoria à prática e atendendo as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Atualmente existem 92 instituições abraçando esse projeto, o que corresponde a 1500 turmas, totalizando em 54 mil alunos em todo país.

Na UESC, essa foi a primeira edição do seminário de discussão, que reuniu dezenas de profissionais em dois dias de palestras, oficinas e mini-cursos. Para abertura oficial, foram convidados representantes das diversas instituições ligadas ao programa, como a Capes, o Instituto Anísio Teixeira e o Conselho de Educação da Bahia. Após um momento cultural, com apresentações artísticas, a Conferencista Alda Muniz, também representante do Conselho Estadual de Educação, explanou sobre a formação de professores e os novos desafios para essa carreira. Em rápida entrevista, a Assessoria de Imprensa do SIMPI perguntou sobre o projeto e sobre a educação em nosso estado.

Simpimprensa: Professora, conte-nos um pouco a respeito do Parfor e da situação da educação em nosso estado.
Momento Cultural durante o evento
Alda Muniz: A LDB tem focado bastante na educação básica e determinou que todos os professores precisam ser licenciados. É um processo gradativo, por isso o PARFOR surge como uma oportunidade, oferecendo teoria aos professores com apenas nível médio. A Bahia não está bem. Estamos com números ruins no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), por isso temos que suscitar discussões acerca dessa temática também.

Simpimprensa: Será que a modalidade de ensino influencia? O que a senhora acha do ciclo de formação?
Alda Muniz: O ciclo é uma boa idéia, ele não resolve o problema, mas equaciona. Nas séries iniciais é uma vantagem, pois não obriga a criança a se confrontar com reprovações e exige mais tarde a auto-suficiência do aluno, pois ele enfrentará outras modalidades de ensino ao longo da vida. Entretanto, o problema não está necessariamente na modalidade de ensino. O investimento na formação do profissional é uma medida de aprimoramento, estamos buscando soluções para melhorar a nossa educação.


Fonte: Ascom SIMPI
Assessor: Jeremias Barreto

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