Diretoras do SIMPI ao lado da conferencista, Profa. Dra. Alda Muniz |
Com o objetivo de discutir
as práticas e saberes necessários aos profissionais da Educação Básica é que a
Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC realizou, na última sexta feira
(20/07), o primeiro Seminário PARFOR, atividade que integra o Plano Nacional de
Formação de Professores da Educação Básica. O SIMPI, como entidade interessada,
atendeu ao convite e enviou as Diretoras de Imprensa, Marlise Pires e Cultura,
Marilyn Campos para representarem o sindicato e a categoria de professores itabunenses.
O PARFOR é um programa nacional que foi implantado em
2007 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, cujo
intuito é possibilitar, juntamente com as Universidades e as Secretarias dos
Estados e Municípios, a inserção de profissionais da educação básica, que
estejam em exercício, nos cursos de licenciatura. Dessa forma, o projeto visa
qualificar o profissional da educação, viabilizando a integração da teoria à
prática e atendendo as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB. Atualmente existem 92 instituições abraçando esse projeto, o
que corresponde a 1500 turmas, totalizando em 54 mil alunos em todo país.
Na UESC, essa foi a primeira edição do seminário de
discussão, que reuniu dezenas de profissionais em dois dias de palestras,
oficinas e mini-cursos. Para abertura oficial, foram convidados representantes das
diversas instituições ligadas ao programa, como a Capes, o Instituto Anísio
Teixeira e o Conselho de Educação da Bahia. Após um momento cultural, com
apresentações artísticas, a Conferencista Alda Muniz, também representante do
Conselho Estadual de Educação, explanou sobre a formação de professores e os
novos desafios para essa carreira. Em rápida entrevista, a Assessoria de
Imprensa do SIMPI perguntou sobre o projeto e sobre a educação em nosso estado.
Simpimprensa:
Professora, conte-nos um pouco a respeito do Parfor e da situação da educação
em nosso estado.
Momento Cultural durante o evento |
Simpimprensa:
Será que a modalidade de ensino influencia? O que a senhora acha do ciclo de formação?
Alda
Muniz: O ciclo é uma boa idéia, ele não resolve o problema,
mas equaciona. Nas séries iniciais é uma vantagem, pois não obriga a criança a
se confrontar com reprovações e exige mais tarde a auto-suficiência do aluno, pois
ele enfrentará outras modalidades de ensino ao longo da vida. Entretanto, o problema não está necessariamente na modalidade de ensino. O investimento na formação do profissional é uma medida de aprimoramento, estamos buscando soluções para melhorar a nossa educação.
Fonte: Ascom SIMPI
Assessor: Jeremias Barreto
Fonte: Ascom SIMPI
Assessor: Jeremias Barreto
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